Ruanda faz Cerimônia de 20 anos após o Genocídio



Ruanda, país da África centro-oriental, inicia nessa segunda semana de abril as cerimônias do vigésimo aniversário do genocídio de 1994, que em 100 dias, principalmente entre a minoria étnica tutsi, deixou aproximadamente 800 mil mortos. Ruanda tornou-se um exemplo por sua recuperação econômica, mas alguns analistas acreditam que a reconciliação nacional está longe de ser uma realidade. Serão lembrados no Memorial do Genocídio de Gisozi, em Kigali, capital do país, o presidente Paul Kagame, que assumiu o poder em julho de 1994, iniciará um luto de 100 dias, o mesmo tempo de duração do massacre. O atual presidente de Ruanda, Paul Kagame, acusa a França de ter participado do genocídio, pois teve papel direto na preparação política. O massacre étnico liderado pelo grupo hutus em Ruanda ficou conhecido como o maior genocídio africano dos tempos modernos.





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