A Agricultura e o Novo Código Florestal
Na postagem anterior destaquei
a aprovação do Novo Código Florestal, no Senado Federal e na Câmara dos
Deputados, para a ampliação da agricultura, principalmente nas Áreas de
Preservação Permanente, as APPs. Para alguns especialistas, as novas regras
podem deixar o Brasil mais vulnerável a possíveis retaliações por parte dos
parceiros comerciais, fornecendo subsídios, ou seja, perdão aos agricultores
locais.
A anistia ao desmatamento é um
dos problemas a ser discutido, pois para alguns, pode se transformar em constrangimento
para o país no que diz respeito à política ambiental, já que o Brasil vai
sediar a próxima conferência ecológica nesse ano, a Rio+20.
Diante disso existe a
dialética que é preciso destacar. O que é mais importante, a permanência
teórica de conservação das florestas e biomas, ou permitir o maior avanço da
agricultura comercial de exportação em terras naturais? O Brasil é atualmente
umas das maiores potências agrícolas do mundo, com destaque para a cana, café,
laranja, cacau e principalmente, a soja.
Para os defensores do
crescimento econômico, o país será obrigado a entrar na nova realidade de expansão
agrícola, para ambientalistas, o Novo Código será mais um instrumento de destruição
de nossa biodiversidade.