O termo BRIC foi criado em novembro de 2001, pelo então economista Jim O’Neill do Grupo Golman Sachs. Segundo estimativas, baseando-se em dados das últimas projeções demográficas, dos modelos de acumulação de capital e do crescimento de produtividade, os quatro países Emergentes que atualmente tem destaque no cenário mundial, se tornarão as maiores potências mundiais em 2050 e ultrapassarão domínios geopolíticos dos Estados Unidos, União Européia e Japão.
A pujança também entra na esfera econômica, mesmo com a crise de 2009 que até hoje compromete países desenvolvidos, o BRIC saiu pouco afetado e persiste em crescer mesmo diante da fragilidade européia e norte-americana. As 12 maiores economias do mundo tem o BRIC no ranking, como também influência nas reuniões da OMC. Não devemos esquecer-nos do arsenal nuclear, com exceção do Brasil, todos possuem bombas atômicas em seus territórios e a Rússia e a China se enquadram nos cinco países com o direito de Veto no Conselho de Segurança da ONU.
Em dezembro de 2010, a África do Sul foi convidada pela China a participar do seleto grupo de Emergentes. Mesmo com a discordância do criador Jim O’Neill, que afirma certa distância nas características de estrutura e crescimento do país africano com os demais do grupo, hoje o quarteto tem oficialmente a participação da África do Sul, chamando o grupo de BRICS.
